Esta foi uma viagem onde José Rego assimilou na sua atuação a faceta do som e da luz técnica, interagindo com as sombras criadas nas esculturas de Cassandra Ching, que povoam o palco, emanando deste diálogo as composições originais da guitarra acústica que atua. “Cidade dos Lobos” proporciona assim uma experiência extrassensorial, onde o espaço, de apresentação é o personagem principal, procurando transportar o espectador para uma viagem quase cinematográfica em que o diálogo é construído, com cada um de nós, na leitura dos sinais oferecidos pelas cordas vibratórias de guitarra que brotam das suas composições.